Depois do Quiet Quitting, o Quiet Thriving

quiet quitting e quiet thriving

Depois do Quiet Quitting, o Quiet Thriving. Se você não acompanhou no final do ano passado essa polêmica, vou explicar rapidinho: o termo quiet quitting surgiu para explicar uma tendência de comportamento no mercado corporativo que ficou explícita no TikTok quando Zaid Khan, um engenheiro de 24 anos, explicou sua tática. Ela consistia em cumprir tão só e simplesmente as tarefas explícitas em seu contrato, realizando o mínimo necessário para permanecer no emprego.

Há quem diga que o movimento de quiet quitting é uma resposta a dois fenômenos igualmente presentes no mercado de trabalho: 1. o burnout (ou estafa mental), classificado desde o ano passado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença ocupacional, e 2. a onda que levou milhões de pessoas no mundo todo a abandonarem seus empregos em 2021 como consequência do balanço de vida que todos fizemos, em maior ou menor medida, depois da pandemia de covid-19.

Eu entendo que o mercado pode ser muito exigente e até cruel com muita gente, mas, como professora de Comportamento Profissional, não posso concordar com esse tipo de atitude. E fico feliz de ver que mais gente pensa como eu. O jornal The Washington Post trouxe em janeiro uma nova tendência, a do quiet thriving (algo como “prosperar em silêncio”), que fala exatamente isso.

Trata-se de um movimento para trazer bem-estar à vida profissional com comportamentos simples, como encontrar uma causa para defender, criar amigos no escritório e se sentir mais engajado no ambiente de trabalho. Fazer o mínimo significa não se envolver em um propósito, mas é justamente ele que nos traz felicidade e realizações. Fazer uma lista dos pontos positivos do trabalho e criar pausas curtas para fazer o que você mais gosta durante o expediente são algumas das dicas para conquistar essa prosperidade e encarar tudo com mais leveza. O esforço vale muito a pena, pois, como sempre digo, seu comportamento profissional constrói sua imagem no mercado.

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Foto: Emma Dau na Unsplash

 

Oi, eu sou a Rachel Jordan, consultora de imagem e comportamento há uma década, e nesse blog divido minhas dicas, descobertas e leituras com você.

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