Oi, gente. Vocês acham que lingerie à mostra pode ir ao trabalho? No último final de semana eu fui convidada a participar do Casa Clã, um evento superlegal da revista Claudia (da qual eu sou colunista) em homenagem ao Dia da Mulher.
Foi um bate-papo sobre como a lingerie tem saído do armário direto para as ruas e tem se tornado protagonista de vários looks hoje em dia.
As últimas semanas de moda trouxeram diversas composições em que as estrelas foram os sutiãs, os corseletes e as meias de seda coloridas. Mas será que a lingerie à mostra cai bem em qualquer lugar?
A conversa que eu tive com a influenciadora Mary Nuernberg foi medida pela editora-chefe da Claudia, a Paula Jaycob. A gente falou sobre tendências, sim, mas também sobre a importância de conhecer o próprio estilo. Eu sempre falo, gente: não é porque está na moda que eu sou obrigada a usar. Não se julgue por não acompanhar todas as tendências.
Mas se usar a lingerie aparente for a sua cara, também não se julgue por usar. Somente amando nosso look a gente se sente segura e imune a críticas. E isso é poder.
Agora, além de considerar o estilo pessoal de cada pessoa é importante analisar seu estilo de vida, sua profissão, a empresa onde trabalha e os ambientes que frequenta.
A meia de seda, por exemplo, sempre fez parte da vida da mulher. Na época da Guerra, em que a seda virou artigo raro, as mulheres pintavam um traço preto atrás da perna para parecer que estavam de meia-calça. Mas não é porque as passarelas trazem uma meia-calça grossa verde-limão que ela combina com o ambiente de um escritório, por exemplo.
Fora isso, é mais uma questão se produzir e olhar no espelho. Por falar nisso, mesmo que a gente não vá sair de casa, a lingerie é um sinal de autocuidado. É importante caprichar nela porque é a base de qualquer look, concordam?