Comportamento no trabalho: gentileza gera… felicidade

comportamento no trabalho e gentileza

A importância do nosso comportamento vai muito além do que imaginamos. Uma frase famosa diz que gentileza gera gentileza, mas a doutora Laurie Santos, professora de psicologia da Universidade de Yale e criadora do Laboratório da Felicidade e do curso A Ciência do Bem-Estar, um dos mais procurados da história da faculdade, diz mais. Para ela, gentileza gera felicidade.

Laurie tem pesquisado os efeitos da bondade no nosso bem-estar e, em uma palestra recente, apresentou dados de um estudo em que os participantes foram solicitados a fazer atos gentis para os outros durante um determinado período. Os resultados mostraram que os participantes experimentaram um aumento em seu bem-estar.

Laurie explica que ajudar os outros nos traz sentimentos positivos e, por isso, quando temos um comportamento gentil em relação a outra pessoa, isso não traz benefícios apenas a ela, mas também a nós mesmos, pois aumenta nosso senso de propósito e nossa conexão com os outros. Outro resultado curioso do estudo: fazer pequenos atos de bondade com mais frequência teve um impacto maior no bem-estar do que fazer um grande ato.

Se a gente for levar esse comportamento para o ambiente de trabalho, vai criar uma atmosfera leve e gostosa, e todos só têm a ganhar com isso. “O senso comum tende a pensar que produtividade significa passar muitas horas diante do computador, mas nós não somos máquinas, mesmo que gostemos de pensar que somos”, diz. É aí que entra outro conceito apresentado por Laurie, o da harmonia trabalho-vida. A ideia de harmonia faz mais sentido que a de equilíbrio, nesse caso, porque o objetivo não é alcançar um equilíbrio perfeito, mas sim encontrar uma integração harmoniosa dos dois. Ou seja, há momentos na vida em que vamos precisar dar mais atenção ao trabalho, sim, enquanto em outros nossa família e nossa vida pessoal vão demandar mais. O importante é a gente trazer harmonia a essas relações.

E quando for a hora de se dedicar ao trabalho, que seja com propósito e significado. Afinal, como eu falo no meu manifesto

Eu me recuso a acreditar que vamos apequenar nossas vidas.

Que elas vão ficar restritas ao ritmo frenético de reuniões em que mal dizemos bom dia.

Quando penso no futuro do trabalho, desejo que seja leve.

Que empatia e sensibilidade não sejam soterradas sob prazos e pressões.

Que a tecnologia nos dê tempo para realizar pequenos grandes gestos.

Que nosso conceito de sucesso não tenha nada a ver com dinheiro, profissão, classe social, estilo de vida.

Mas sim com comportamento, gentileza, atenção, cuidado, delicadeza.

 

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Foto de Priscilla Du Preez na Unsplash

Oi, eu sou a Rachel Jordan, consultora de imagem e comportamento há uma década, e nesse blog divido minhas dicas, descobertas e leituras com você.

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