Conflito de gerações no ambiente de trabalho: quem é a geração Z?

geração z no ambiente de trabalho

Eu já falei algumas vezes que, pela primeira vez na história, é possível encontrarmos quatro gerações diferentes no mesmo ambiente de trabalho. O que pode ser muito enriquecedor, afinal, trocar ideias com pessoas que têm repertórios diferentes é incrível, também pode gerar conflitos. E a melhor forma de minimizá-los é com conhecimento e comportamento.

Comportamento que envolve o respeito, a empatia, a escuta ativa, o diálogo civilizado, a linguagem não-violenta e o abandono total dos preconceitos e resistências. E conhecimento, ou seja, saber um pouquinho sobre as crenças e atitudes de cada geração. Eu já falei bastante aqui e nas minhas aulas sobre as gerações Baby Boomers, X e Y (os Millennials). Hoje, vou me dedicar à geração Z.

Recentemente a reportagem de capa da revista Consumidor Moderno foi “Geração Z: as muitas facetas de quem vai mudar a narrativa” e eu reuni aqui os principais insights, que podem ser valiosos para um ambiente profissional mais pacífico:

*Para a Geração Z, não há separação entre vida online e offline. Isso tem o lado bom, pois são super antenados nas novas tecnologias e ótimos em pesquisar e ensinar sobre isso – mas também tem o lado ruim, já que vivem ansiosos e se comparando com a vida feliz mostrada pelos outros nas redes sociais.

*Por crescer com as redes sociais como extensão do corpo, esta geração se percebe como marca, portanto tem um cuidado quase excessivo com a própria imagem e não menospreza o poder da presença constante online como um cartão de visitas.

*Uma das principais qualidades da Geração Z também é brigar por inclusão (sobretudo em questões relacionadas à discriminação contra comunidades LGBTQIA+ e à segurança de mulheres/meninas) e igualdade de oportunidades, o que se reflete diretamente na empresa onde trabalham – ou desejam trabalhar.

*Apresentada pela reportagem, uma pesquisa traz o dado que 79% dos Zs dizem sentir uma responsabilidade pessoal de melhorar o mundo. Se a gente olha por esse lado, fica mais fácil sentir empatia, não é?

*A autoconfiança e o cuidado com a saúde mental são prioridades para os Zs. E isso pode ser desafiador para líderes de outras gerações, acostumados a exigir presença física, horas extra e dedicação exclusiva a projetos importantes. Para eles se envolverem, tudo precisa ter sentido e propósito e – se possível – se conectar com seus valores pessoais. Isso é ruim? Não necessariamente. A natureza questionadora e engajada desses jovens pode acrescentar muito à empresa.

*Por fim, na reportagem, diversos diretores e CEOs de áreas diferentes concordam que é desafiador reter esses talentos. O que a geração Z mais busca é ser bem remunerada, ter qualidade de vida, ser ouvida e valorizada e receber feedbacks constantes. Ou seja, nada muito diferente que mencionei ali em cima em termos de comportamento profissional: respeito, empatia, escuta ativa, ausência de preconceitos e linguagem não-violenta.

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Foto de Eliott Reyna na Unsplash

Oi, eu sou a Rachel Jordan, consultora de imagem e comportamento há uma década, e nesse blog divido minhas dicas, descobertas e leituras com você.

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