Você já se perguntou se o uso constante da internet e das redes sociais pode estar nos tornando pessoas com menos empatia? Segundo uma análise do site Vox, essa pode ser uma realidade preocupante.
Em 2010, pesquisadores examinaram 72 estudos que mediram os níveis de empatia entre universitários americanos ao longo de três décadas. O resultado? Uma queda de mais de 40% na empatia, especialmente após o ano 2000 — período em que plataformas como Facebook, Twitter e YouTube começaram a dominar nosso tempo e atenção. A facilidade de acesso à tecnologia e a constante exposição a informações fragmentadas parecem ser as grandes vilãs dessa história.
Mas não é só isso. Outros estudos corroboram essa tendência: com algoritmos entregando exatamente o que queremos ver e ouvir, acabamos nos fechando em bolhas de opiniões semelhantes. Como resultado, nos tornamos mais radicais e menos abertos a pontos de vista divergentes.
Então, o que podemos fazer? Além de deixar o celular de lado durante conversas presenciais ou online para focar no que realmente importa — as reações e emoções do outro —, precisamos expandir nossos horizontes e nos conectar com pessoas de diferentes origens e perspectivas. Afinal, diversidade é um ponto chave para criarmos relações ricas e para o nosso crescimento pessoal.
Por fim, precisamos exigir uma maior transparência e ética das grandes empresas de mídias sociais. Contudo, a decisão final está em nossas mãos. Que tal começar limitando o uso das redes sociais e questionando mais as informações que consumimos?
Foto de Gaelle Marcel na Unsplash