Não adianta forçar a barra ou querer mudar o comportamento das pessoas. Ter inteligência emocional é saber se dar bem com pessoas difíceis no trabalho também.
Segundo um artigo da revista Harvard Business Review, 94% das pessoas já trabalharam com alguém tóxico e 87% delas viram a cultura de toda a equipe piorar por causa disso. Os dados foram apresentados no evento SXSW em Austin, Estados Unidos, este ano, por Amy Gallo.
Amy é expert em relações de trabalho e autora do livro “Getting Along: How to Work with Anyone (Even Difficult People)”, algo como “Como se dar bem e trabalhar com qualquer pessoa, mesmo as difíceis”. Nele, a autora disseca oito perfis “indesejados” no ambiente de trabalho e dá dicas para lidar com eles.
Alguns desses perfis são o chefe inseguro, o sabe-tudo, a vítima e o pessimista. Reconhece?
Com certeza essa será minha próxima leitura de cabeceira, mas já comecei a assistir a palestras e entrevistas dela e selecionei as melhores dicas para se dar bem com pessoas difíceis no trabalho:
- Esqueça sua primeira impressão negativa. Ao invés de pensar “essa pessoa é terrível”, atice sua curiosidade. O que está motivando essa pessoa a agir assim? “Nossa tendência é pensar que a pessoa é má, porque lidar com os egos é difícil, mas seria mais útil perguntar: o que aquela pessoa quer com esse comportamento?”, diz Amy. Normalmente tudo se resume a insegurança. Se pensamos que aquela pessoa está tentando compensar sua insegurança, nos desarmamos. Lembramos que todos temos um ou outro comportamento problemático e isso muda a dinâmica.
- Com isso em mente, crie estratégias para lembrar aquela pessoa que ela tem a posição dela assegurada, que existe uma razão para ela ocupar aquele cargo. “Não adianta usar fogo para lidar com o fogo”, diz a especialista.
- Procure alguém que gosta de trabalhar com aquela pessoa e pergunte o que ela mais gosta naquele colega. Este pode ser um bom começo para mudar seu ponto de vista e até se aproximar do colega. “A ideia não é transformar um arqui-inimigo em um melhor amigo. É tornar a relação neutra”, explica a especialista.
Por fim, ela destaca: “As diferenças de estilo, como alguém focado em detalhes x alguém focado em velocidade, são ricas e ajudam a pensar no que é melhor para a empresa. Eu acredito no poder dos conflitos, só precisamos aprender a discordar de maneira respeitosa”, conclui Amy.
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Imagem criada com Chat GPT.