5 curiosidades sobre cashmere que você sempre quis saber

curiosidades sobre cashmere

Um dos tecidos naturais mais nobres que existem, muitas vezes o cashmere é suficiente para aquecer mesmo em temperaturas bem baixas, de um jeito acolhedor e com uma textura deliciosa. Hoje vou responder a 5 perguntas sobre o material que você sempre quis saber:

curiosidades sobre cashmere

1.Qual a origem do cashmere?

O nome vem de uma região do norte da Índia, chamada Caxemira. É lá, nas planícies tibetanas e na Mongólia, mais especificamente na cordilheira do Himalaia, que vive uma espécie de cabra chamada Hircus, com pelos bem quentinhos.

2.O que esquenta mais: lã ou cashmere?

Por baixo de sua longa e áspera pelagem externa, esta cabra tem uma espessa subcamada de pelos, também conhecida como duvet e é nela que mora o segredo do tecido, já que é composta por milhares de fibras extremamente finas e macias, quase metade da espessura mesmo da mais sofisticada lã merino. Além disso, sua trama fechada forma uma espécie de câmara de ar que desempenha naturalmente funções de transpiração e termorregulação. É por isso que este é um isolante térmico muito eficaz, protegendo mesmo nos invernos mais gelados, quando a temperatura pode chegar a -30º C.

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3.Por que custa caro?

Porque, além de sua origem limitada geograficamente (aqui falando do verdadeiro cashmere, claro), essas cabras só podem ser tosadas uma vez ao ano, na primavera, quando o clima começa a esquentar. O bacana é que a tosa não é uma tosquia comum: os pastores escovam suavemente as cabras com um pente especial para colher o subpelo do queixo e da barriga, de maneira indolor. Detalhe: cada cabra produz apenas cerca de 250 gramas de bons fios ao ano. Portanto, se é raro, é caro 😉

4.Como saber se estou comprando um legítimo cashmere?

Reza a lenda que é preciso arrancar um fio e queimá-lo. Se ele tiver o cheiro de um cabelo sendo queimado, é verdadeiro. O difícil é ter coragem de arrancar o tal fio…

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5.Como cuidar das minhas peças em cashmere?

Vire a peça do avesso e lave à mão em água morna – ou confie a uma lavanderia especializada. Tome cuidado para não torcer, para evitar que ela deforme. Ao enxaguar, siga o mesmo processo: lembre que a água morna evita o encolhimento das fibras. Para secar, enrole os pedaços recém-lavados em uma toalha e aperte suavemente para remover o excesso de água antes de desenrolar e remodelar a peça à mão. Então, estenda-a sobre uma toalha limpa e deixe secar naturalmente longe de fontes de calor, como secadoras e luz solar direta, para evitar encolhimentos e descoloração.

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Oi, eu sou a Rachel Jordan, consultora de imagem e comportamento há uma década, e nesse blog divido minhas dicas, descobertas e leituras com você.

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