Como consultora de imagem, um dos conhecimentos que eu sei que fazem muita diferença nos meus atendimentos é o de tecidos. Estrutura, composição, caimento, textura e outros elementos fazem diferença na hora da escolha de uma roupa que vai valorizar o meu cliente. E são os detalhes que importam aqui, por mais sutis que pareçam. Você sabe, por exemplo, a diferença entre jeans, denim e brim?
O brim é o mais leve e menos falado desses três tecidos. Feito de algodão resistente, ele é um pouco mais leve e menos encorpado que o jeans e o denim. Geralmente, o brim tem uma trama diagonal menos pronunciada também. É um tecido confortável e versátil, uma excelente escolha para roupas do dia a dia que não precisam suportar o mesmo desgaste que os jeans, mas ainda oferecem estilo e conforto.
Com trama diagonal mais fechada, ou seja, fios entrelaçados de uma maneira mais “justa”, o denim é um dos tecidos mais resistentes que existem. Como curiosidade, o termo “denim” tem raízes francesas, derivando de “serge de Nîmes”, que significa “sarja de Nîmes”, uma cidade francesa de onde o tecido originalmente veio.
Mas afinal, qual a diferença entre os tecidos jeans, denim e brim? Originalmente, o jeans nada mais é que o próprio denim tingido de um tom específico: o azul-índigo. Ele virou o queridinho da moda por seu conforto, sua versatilidade e… sua história. Afinal, as primeiras calças jeans foram criadas em meados do século XIX por Levi Strauss, um imigrante alemão nos Estados Unidos. Ele criou uma calça resistente, reforçada com rebites, para aguentar o trabalho pesado dos mineradores sem se rasgar nem impedir os movimentos. De lá para cá, a Levi’s se tornou sinônimo de jeans e levou o tecido – que foi prontamente adotado pela moda – para o mundo.
Encorpado e resistente, se adequou aos mais diferentes estilos: da rebeldia jovem à elegância cool, e hoje está presente até mesmo em alguns ambientes de trabalho.
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